segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Até quando??
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Hipocrisia...Falta de não ter o que fazer...
Foi retirado do ar o comercial de uma marca de sandálias em que uma senhora sugere que a neta faça sexo com Cauã Reymond. A “censura” aconteceu depois de várias reclamações de telespectadores e da abertura de um processo no Conar, conselho que regulamenta a publicidade, contra a propaganda. Uma surpresa para Lúcia Berta, de 84 anos, que ficou famosa com o comercial. “As pessoas estão desatualizadas. Sexo está na boca de todo mundo, como bala na boca de criança”, diz a atriz.
Lúcia gravou outra propaganda, já no ar, explicando que o anúncio pode ser visto agora só na internet: “O slogan da marca é 'Todo mundo usa'. A propaganda tem que atingir a todos. Muita gente elogiou, mas como teve gente que não gostou, retiramos do ar”, diz Marcello Serpa, diretor geral de criação da AlmapBBDO.
sábado, 19 de setembro de 2009
ORGANIZAÇÃO PESSOAL COMO FATOR DE PRODUTIVIDADE
CARLOS LEGAL
CONSULTOR DO MVC- INSTITUTO M. VIANNA
COSTACURTA ESTRATÉGIA E HUMANISMO
Pois é, esses são alguns sintomas da desorganização.
Há pessoas que são organizadas por natureza, suas mesas são impecáveis, quase não possuem papel em cima delas. Conseguem organizar seus arquivos em ordem alfabética, os horários das reuniões são religiosamente respeitados, sua pontualidade é britânica e o mais impressionante, estão sempre serenas – pelo menos não será a bagunça que vai tirá-las do sério.
Muitas pessoas acreditam que ou se nasce organizado ou não, e se você não teve o privilégio de nascer organizado, estará condenado a viver o resto da vida estressado pela falta de organização. Há pessoas mais organizadas e outras nem tanto, mais é uma inverdade que o desorganizado não pode aprender a organizar-se. Quando se fala em organização, devemos lembrar que não existem receitas infalíveis, mas o desenvolvimento de um método adequado a cada um. A organização é um conjunto de hábitos e métodos, que podem melhorar muito o desempenho profissional.
A falta de organização prejudica demais a produtividade, pois há um acumulo de trabalho, adiamento tarefas e muita indecisão. Tudo isso contribui para prejudicar a realização das atividades profissionais.
Quando se é organizado, conseguimos fazer tudo o que queremos, com economia de energia e de tempo. Além do mais, o trabalho torna-se mais tranqüilo e você escolhe o rumo que quer dar a sua vida.
O sucesso de um sistema de organização pessoal não deve se limitar a regras do tipo “receita pronta”, pois as pessoas são diferentes, possuem fatores comportamentais que facilitam ou prejudicam a obtenção de um método. Um método eficaz para organização pessoal deve estimular as pessoas a partirem de si mesmas, ao invés de seguirem um sistema padronizado. Há pessoas que lidam muito bem com a padronização e outras definitivamente não se dão bem com elas. Selecionamos algumas dicas muito simples e práticas para você acabar com a desorganização e gerar mais produtividade no seu dia-a-dia. Isto é, se for o seu caso.
- Começando agora – arrumando a mesa e as gavetas
Algumas pessoas tem medo de descartar coisas que possam fazer falta no futuro, enchendo a mesa e as gavetas de inutilidades. Se você não faz uma arrumação há muito tempo, separe os seus documentos em três pilhas:
- Ação imediata: documentos que precisam ser solucionados hoje
- Ação posterior: papeis que devem ser resolvidos em uma semana
- Nenhuma ação: arquivo ou lixo
Faça uma revisão periódica de seus documentos, sempre considerando o fator tempo. Deixar passar uma ação imediata pode trazer sérios prejuízos pessoais e organizacionais.
- Organizando o local de trabalho
Administrar de forma eficiente o local de trabalho não significa necessariamente torná-lo livre da papelada, mas de fato, torná-lo prático e funcional. Livros, revistas e arquivos ficam mais bem acomodados em estantes. Se for possível, elimine da mesa tudo que não está utilizando.
3. Arquivo e estantes
Adote um critério para catalogar arquivos e livros, ordenando por assunto ou alfabética. Isso vai ajudar bastante na hora que precisar fazer uma pesquisa.
- Anotações
Evite anotações em pequenos papéis, reduzindo as chances de extravio. Se sua agenda não possui um espaço para “registros diários”, mantenha um bloco com espiral ou caderno para suas anotações cotidianas, como telefones, recados, idéias, etc.
- Fluxo de Papéis
Se você não tem secretária, anote sempre a data de recebimento de um documento. Mantenha uma “pilha” de entrada, outra para casos em andamento, outra para arquivo e uma de saída. Selecione os papéis em andamento e esvazie as caixas pelo menos uma vez por semana.
- Correspondência
Determine um horário diariamente para verificar a correspondência, e pergunte-se “qual a providencia a ser tomada”. Se não há nenhuma, jogue no lixo. Evite o duplo manuseio.
- Gerencie suas Tarefas
Faça uma lista das tarefas, dividindo-as em urgentes e importantes. Estabeleça qual a prioridade de cada uma e determine uma data de conclusão. Se você trabalha com computador, o Microsoft Outlook é uma excelente ferramenta, caso contrário uma folha de papel ajuda bastante. O importante é deixar suas tarefas sempre a vista. Após iniciar uma tarefa, por mais desagradável que seja, vá até o fim e lembre-se de marcar as tarefas já concluídas.
- Lixo
Não tenha dó de jogar inutilidades fora. É menos estressante manter a mesa limpa e a lixeira cheia.
- Planejando o seu dia
Dedique pelo menos quinze minutos no final da tarde ou no inicio da manhã para planejar e organizar o novo dia de trabalho. É mais simples adotar uma disciplina diária do que perder horas arrumando uma bagunça acumulada.
10. Agendando suas atividades
A agenda é um instrumento fundamental para planejar e gerenciar suas atividades diárias. Ela pode ser eletrônica (computador, palm, etc.) ou papel. Escolha a que for mais confortável e adequada ao seu estilo pessoal. Mas cuidado para não ser excessivamente rígido com sua agenda, “sobrecarregando” seu dia. Deixe brechas para interrupções inesperadas, um café com o chefe ou conversas informais com colegas. Assim, quando elas ocorrerem, não serão consideradas interrupções.
- Não se afobe com a bagunça
Manter a calma é fundamental. Afobar-se com a bagunça só gera ansiedade e mais estresse.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Os dilemas das novas gerações
Cláudio Boechat
Professor e pesquisador do Núcleo de Sustentabilidade e Responsabilidade Corporativa da Fundação Dom Cabral.
A sociedade contemporânea tem vivenciado, em todo o mundo, uma nova tendência no contexto empresarial que pode influenciar a carreira profissional das gerações que estão chegando ao mercado de trabalho.
Boa parte dos jovens está atualmente frente a um dilema que merece uma reflexão mais profunda: obedecer aos ditames tradicionais das empresas que buscam, a qualquer custo, resultados financeiros cada dia mais expressivos ou optar por trabalhar em organizações que já desenvolvam outros valores, como a preservação do meio ambiente, a inclusão social das minorias e o respeito às diferenças individuais.
Trata-se de um conflito de consciência que, em muitos casos, tem criado uma fragmentação pessoal entre o funcionário e o cidadão. O problema é complexo, no entanto sua causa é positiva. Afinal, esse dilema surge da preocupação de uma parcela crescente da sociedade com questões do mundo moderno e do futuro do planeta.
Há uma diferença significativa entre gerações. Por um lado, a chamada geração do pós-guerra, com idade entre 40 e 50 anos, buscou criar um mundo de paz e contribuiu expressivamente com a aceleração do crescimento bem como pela geração dos bons resultados nas empresas. Por outro lado, a geração que está chegando ao mercado privilegia novos valores e se sente cada dia mais responsável pela reconstrução do mundo. Tal geração exige uma visão diferenciada das organizações, com foco na redução do consumo ou, até mesmo, na mudança de várias linhas de produtos de modo a torná-los mais acessíveis às faixas de renda mais pobres.
Vale destacar também que tem sido crescente o número de empresas que se preocupam com essas novas questões, que originaram o conceito de sustentabilidade nas empresas. Tal denominação prevê a sustentação dos negócios em três pilares: resultados econômicos, a preocupação social e a preservação ambiental.
O que ocorre nos Estados Unidos hoje, principalmente após a eleição de Barack Obama, ilustra a necessidade de revisão de conceitos e conflitos de idéias de gerações diferentes. Os jovens norte-americanos têm se questionado, por exemplo, sobre a intervenção na Guerra do Iraque ou ainda na redução da emissão de CO2, em contraposição à manutenção de uma política de desenvolvimento com base em combustível fóssil e poluição com carbono.
São esses jovens que trazem para dentro das empresas um processo formativo relacionado à responsabilidade corporativa e que estão na ordem do dia no mundo contemporâneo. Eles vivem esse um novo dilema e têm dificuldade de conciliar os aspectos em questão.
Assim, essa nova geração, que valoriza mais sua realização pessoal e profissional do que o salário garantido no final do mês, deve assumir suas vontades e correr os riscos necessários. Pode ser que os talentos desses jovens não sejam facilmente reconhecidos, mas é fundamental cavar e criar novas oportunidades.
Os mercados do futuro irão se adaptar a esse contexto, porém esses jovens não devem se esquecer que é preciso também ter persistência e, principalmente, muita flexibilidade pessoal. Saber cativar espaços é diferente de ter uma postura de teimosia e inviabilidade profissional. Basta, portanto, confiar no talento pessoal, superar os dilemas e dar o salto em busca do futuro.
Energia eólica sozinha pode suprir todas as necessidades da China
Michael Patrick Rutter - 17/09/2009
Uma equipe de pesquisadores das universidades de Harvard, nos Estados Unidos, e Tsinghua, na China, concluíram que todas as demandas de eletricidade da China, previstas para o ano de 2030, poderiam ser supridas utilizando unicamente a energia dos ventos.
O estudo levou em conta não apenas os dados naturais - meteorológicos, de relevo etc. - mas também as restrições e os incentivos governamentais chineses para cada região e as restrições de natureza econômica para os locais onde é inviável levar a energia eólica.
Matriz energética limpa
A mudança de uma matriz energética fortemente baseada no carvão, petróleo e gás natural, para outra inteiramente limpa, baseada na energia dos ventos, poderia, adicionalmente, reduzir a poluição e as emissões de CO2 daquele país, atualmente o maior responsável pelo lançamento na atmosfera de gases de efeito estufa gerados pelo homem.
A China não está parada quanto à adoção da energia eólica. O país já é o quarto do mundo em capacidade instalada de fazendas de vento, atrás dos Estados Unidos, Alemanha e Espanha.
Apesar disso, a energia eólica responde por apenas 0,4% do total de eletricidade gerada no país. Levando em conta todas as fontes de geração, a China é o segundo país do mundo em geração de eletricidade, com 792,5 gigawatts, perdendo apenas para os Estados Unidos.
Viabilidade da energia eólica
"Para determinar a viabilidade da energia eólica para a China, nós estabelecemos um modelo econômico regional, incorporando os incentivos governamentais e calculamos o custo da energia com base na geografia," explica Xi Lu, um dos autores do estudo.
Os pesquisadores utilizaram dados meteorológicos do satélite GEOS da NASA. Eles também consideraram que a energia seria gerada em fazendas terrestres formadas com turbinas de 1,5 megawatt de potência cada uma, ocupando áreas rurais sem florestas e não sujeitas ao congelamento no inverno e com inclinação máxima de 20 por cento.
A análise indicou que uma rede de turbinas eólicas operando a apenas 20% da capacidade poderia gerar 24,7 petawatts/hora de eletricidade anualmente, mais de sete vezes o consumo da China atualmente. Essa rede seria suficiente para acomodar toda a demanda chinesa de energia projetada até o ano de 2030.
Japa é tudo doido!
Cientistas do Japão criam imagens 3D "tocáveis"
CHRIS MEYERS
da Reuters, em Tóquio
Imagine um interruptor de luz ou um livro que aparece somente quando você precisa dele. Cientistas japoneses estão um passo mais próximo de tornar a ficção realidade depois de desenvolverem um holograma que transmite sensação de toque.
"Até agora, a holografia era apenas para os olhos e se você tentasse tocar, sua mão passaria através da imagem direto", disse Hiroyuki Shinoda, professor da Universidade de Tóquio e um dos criadores da tecnologia.
Reuters |
Cientistas da Universidade de Tóquio desenvolveram sistema que ajuda a criar sensação de toque por meio de ondas ultrassônicas |
"Mas agora temos uma tecnologia que também transmite a sensação de toque aos hologramas."
Hologramas, imagens em três dimensões, são comumente encontrados em cartões de crédito, DVDs e CDs como forma de coibir pirataria. Hologramas de grande formato também têm sido usados em entretenimento.
Por meio de ondas ultrassônicas, os cientistas desenvolveram um sistema que ajuda a criar pressão quando a mão do usuário "toca" um holograma projetado.
Para acompanhar a mão do usuário, os pesquisadores usaram alavancas de controle derivadas dos joysticks do console de videogame Wii, da Nintendo.
A tecnologia até agora foi testada em objetos relativamente simples, mas os cientistas têm planos mais práticos, incluindo botões virtuais em hospitais, por exemplo, e em outros lugares onde a contaminação por toque é um problema.
Shinoda também afirmou que a tecnologia pode ser usada para substituir outros objetos físicos, o que a torna econômica e ambientalmente amigável.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
AC/DC no Brasil! Confirmado!
O maior reconhecimento da época veio em 1996 quando o AC/DC, na turnê do álbum Ballbreaker, tocou no Brasil. Na ocasião, os Motorockers encontraram-se com Brian Johnson e os guitarristas (e irmãos) Angus e Malcolm Young, que se disseram impressionados com a qualidade das interpretações de suas músicas e revelaram que o Motorocker havia sido a melhor banda-tributo que eles haviam ouvido até então.
Moral, hein? Vou conferir de perto!!!
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
O que vai ser grátis, o que vai ser pago
Por Clemente Nobrega
Minha coluna na ÉPOCA NEGÓCIOS de setembro trata do seguinte:
A economia do grátis, tema do livro FREE de Chris Anderson, suscita perguntas assim: ”os livrosvão acabar mesmo? O que vai ser do médico? O professor vai desaparecer ou é a escola que vai?”.
Tentamos adivinhar o futuro, mas FREE é sobre uma tendência econômica, não responde a casos particulares. O que responderia? Marketing. A lei número 1 do marketing é eterna. Diz que só pagamos por algo (digital ou não) que nos ajude a realizar uma “tarefa” (um job to be done como diz Clayton Christensen, especialista em inovação).
Nós é que decidimos as “tarefas” que queremos realizar. Havendo uma , a primeira pergunta do comprador da solução é: “isso realiza a tarefamesmo?”. Pense nos primeiros telefones celulares: pesados, sinal ruim, bateria anêmica, mas a “tarefa”- “quero me comunicar de onde estiver” - era realizada. A funcionalidade era ruim,mas era a que havia. A competição força a melhora da funcionalidade e, quando isso ocorre,a pergunta do comprador muda: “ok,funciona,mas é confiável?Não vou me aporrinhar depois?”.
O Viagra percorreu rápido essas duas fases. Sim, realizava a “tarefa”.Não, não tinha efeitos colaterais. O comprador passa então a buscar comodidade (conveniência) para comprar, usar e obter suporte. O celular fica fácil de manusear. Compra-se Viagra por telefone, sem receita. Processos amigáveis (venda e pós venda) é que decidem a compra.
A Dell liderou em PCs enquanto foi mais “conveniente” em compra-entrega-suporte. Preço só fica decisivo quando funcionalidade, confiabilidade e conveniência estão amplamente disponíveis para a “tarefa” a realizar. Tudo o mais sendo igual,compro o mais barato.
Voltemos ao FREE. Qual a “tarefa” que um livro realiza?Depende.
Leia mais: http://www.clementenobrega.com.br/
domingo, 6 de setembro de 2009
04/09/09 - 08h00 - Atualizado em 04/09/09 - 08h00
Livro usa bruxaria, Harry Potter e Sharon Stone para explicar economia
'Sob a Lupa do Economista' conta histórias curiosas sob a ótica econômica.
Entre os conceitos debatidos estão preços, inflação e ajuda humanitária.
Quanto você está disposto a pagar por um bem depende de sua necessidade em consumi-lo naquele exato momento. Este clássico exemplo da lógica econômica ganha, nas páginas de “Sob a Lupa do Economista” (Campus-Elsevier, 234 páginas, R$ 39,90), um exemplo “moderno”: a coqueluche dos livros do bruxinho “Harry Potter”.
Aproveitando o frenesi que os fãs experimentam ao comprar a primeira edição e saber o que acontecerá na escola de Hogwarts – com ávidos leitores dispostos a pagar muito para saber os próximos acontecimentos –, a editora da obra primeiro lança o livro em capa dura, depois a edição normal e finalmente a versão em papel jornal. Isso porque quem está disposto a esperar mais para conhecer a trama provavelmente também vai querer pagar menos por um exemplar.
Fatos econômicos como inflação, ineficiência da ajuda a países subdesenvolvidos e até mesmo a eliminação dos membros menos produtivos da sociedade em tempos de crise são explicados por Carlos Eduardo Gonçalves e Mauro Rodrigues, economistas e professores da Universidade de São Paulo (USP), com a “participação” da atriz Sharon Stone, de praticantes de magia negra na Tanzânia e das bilheterias de cinema.
A tendência de usar o dia-a-dia e curiosidades para explicar a lógica econômica remonta, naturalmente, ao clássico “Freakonomics”, de Steven Levitt e Stephen Dubner, que ficou famoso por argumentar, entre outras coisas, que a liberação do aborto em certas áreas causou a redução da violência anos depois, quando essas crianças que nunca nasceram atingiram a adolescência.
Os autores não negam a relação com a obra de Levitt. Mas dizem que tentaram concentrar um número maior de exemplos em uma quantidade menor de páginas com o objetivo de atrair o leitor comum. “São 46 crônicas contadas da forma mais objetiva possível. Cada uma tem de 2 a 8 páginas. O objetivo é limpar a matemática e ir direto ao ponto”, argumenta Gonçalves.
Inflação
Na crônica que abre o livro, as bilheterias de cinema mostram que é preciso prestar atenção aos efeitos da inflação. Segundo sites especializados norte-americanos, o filme de maior bilheteria de todos os tempos é “Titanic”, de 1997, que arrecadou US$ 600 milhões na América do Norte durante seu período de exibição.
Entretanto, quando se leva em conta a evolução do preço dos ingressos e a quantidade de pessoas que assistiu ao filme nos cinemas, “Titanic” passa para a sexta posição. Levando em conta a quantidade de espectadores dos filmes, multiplicada pelos valores dos ingressos do cinema de 2006, o campeão absoluto de bilheteria de todos os tempos continua ser “...E o Vento Levou”, que mantém a liderança há exatos 70 anos.
Ainda no tópico inflação, a solução do problema na Bolívia, nos anos 80, passou por um caminho pouco ortodoxo. Para controlar os preços, o governo aumentou os impostos. À primeira vista, dizem os professores, cobrar mais impostos na verdade deixaria os produtos mais caros, uma vez que o tributo será repassado ao custo final da mercadoria.
Entretanto, não foi o que aconteceu no país. A decisão de aumentar tributos equilibrou as contas do governo, o que eliminou a necessidade de impressão de moeda para financiar o déficit nas contas públicas – o excesso de moeda em circulação, explicam os autores, era o “veneno” que fazia os preços subirem.
Ajuda humanitária
Já a atriz Sharon Stone, do clássico “Instinto Selvagem”, serve para mostrar que ações de ajuda a países em desenvolvimento precisam ser acompanhadas para que o dinheiro doado chegue a seu destino. Aos prantos, em 2005, ela conclamou os participantes do Fórum Econômico Mundial a comprar redes para proteger as crianças da Tanzânia do mosquito da malária.
Nem todos cumpriram a promessa feita diante da estrela de cinema, mas, com a ajuda da Unicef, US$ 1 milhão foi destinado à compra de mosquiteiros. Entretanto, a maior parte das doações acabou indo parar no mercado negro, onde foram vendidos como tecido. Resultado: os mosquiteiros das crianças viraram véu de noiva após serem desviados por comerciantes.
Ainda na África, “Sob a Lupa do Economista” analisa a relação entre a economia e a prática da bruxaria no continente. Segundo os autores, aumenta o número de sacrifícios em nome de deuses quando há quebras nas colheitas. “E os velhos e as crianças, que são menos produtivos, são geralmente os escolhidos. É uma forma de diminuir o número de bocas [para alimentar]”, diz Gonçalves.
Triunfo do individualismo
Em várias passagens, o livro narra um dos principais motores da economia: a busca pelo interesse próprio. Segundo Rodrigues, todo ato ou decisão é medido pelo ônus ou bônus que traz a uma determinada pessoa.
Acidentes são uma das principais causas da lentidão do trânsito em São Paulo. Entretanto, ao sair do congestionamento, os motoristas costumam reduzir a velocidade para conferir o que aconteceu – se foi uma batida, um engavetamento ou atropelamento. Essa “olhadinha”, todos sabem, acaba por atrasar mais a vida de todo mundo que está no fim da fila.
É tudo uma questão de prazer versus punição. Segundo os professores, se uma multa fosse estabelecida para todos que escolhessem “espiar” acidentes, certamente um menor número de pessoas prestaria atenção neles. Com uma penalidade envolvida, somente em casos muito específicos o motorista se arriscaria a pagar a multa pelo “prazer” de ter a curiosidade satisfeita.
Dentro do mesmo conceito, os autores analisam a individualização da conta de água nos condomínios. O valor individualizado, diz Carlos Eduardo Gonçalves, certamente trará uma economia muito maior de água: “Neste caso, os benefícios de tomar um banho mais curto são diretos. Se a conta é dividida, essa relação não fica tão clara. E o indivíduo talvez prefira tomar um banho mais longo.”