domingo, 17 de janeiro de 2010

Para quem já teve a experiência de viver em outro país vai entender essa música do Gabriel, O Pensador. Ouvi ela pela primeira vez hoje e passou um filme na minha cabeça! Havia esquecido a saudade que senti desse nosso Brasil...

Para quem pensa em passar por essa experiência (seja como dekassegui, intercambista...) eu adianto: saudade vai bater, mas vale a pena. Acredito que longe da terra onde crescemos podemos ter uma outra visão do mundo. Seus planos, sonhos, objetivos se tornam maiores, você passa a olhar mais além. A linha do horizonte é bem mais longe...

Existem brasileiros em toda parte do mundo. A grande maioria saiu daqui em busca de um emprego melhor que proporcione uma melhoria de vida para os familiares que ficaram por aqui. Quem assiste o filme "Jean Charles" pode imaginar como é morar em outro país. (Eu indico!)

Só quem viveu sabe:

Como é terrível desligar o telefone depois de uma conversa com o pessoal do Brasil...
Quanta saudade a gente sente da culinária brasileira!
O vazio que faz não ver o carnaval, nem que seja pela TV...
A tristeza de não ter panetone no final do ano.
O valor de um churrasco no quintal de casa.
Pão francês quentinho com café com leite é uma delícia!

Ouçam e prestem a atenção na letra da música "Brasa" do Gabriel. Diz tudo.



Brasa - Gabriel O Pensador/Lenine

Um poeta já falou, vendo o homem e seu caminho:
"o lar do passarinho é o ar, e não o ninho".
E eu voei... Eu passei um tempo fora, eu passei um tempo longe.
Não importa quanto tempo, não importa onde.
Num lugar mais frio, ou mais quente de repente, onde a gente é esquisita, um lugar diferente.
Outra língua, outra cultura, outra moeda.
É, vida dura mas eu sou duro na queda.
Se me derrubar... eu me levanto, e fui aos trancos e barrancos, trampo atrás de trampo, trabalhando pra pagar a pensão e superar a tensão do pesadelo da imigração.
Clandestino, imigrante, maltrapilho.
Mais um subdesenvolvido que escolheu o exílio, procurando a sua chance de fazer algum dinheiro, no primeiro mundo com saudade do terceiro.
Família, amigos, meus velhos, meu mano - o meu pequeno mundo em segundo plano.
Eu forcei alguns sorrisos e algumas amizades.
Passei um tempo mal, morrendo de saudade.
Eu tô morrendo de saudade, tô morrendo de saudade.
Eu tô morrendo de saudade, tô morrendo de saudade...
Da beleza poluída, da favela iluminada, do tempero da comida, do som da batucada.
Da cultura, da mistura, da estrutura precária.
Da farofa, do pãozinho e da loucura diária.
Do churrasco de domingo, o rateio e o fiado, a criança ali dormindo, o coroa aposentado.
Eu tô morrendo de saudade, tô morrendo de saudade...
Da mulata oferecida, do pagode malfeito, de torcer na arquibancada pro meu time do peito.
A pelada sagrada com a rapaziada, o sorriso desdentado na rodinha de piada.
Da malandragem, da nossa malícia, da batida de limão, da gelada que delícia!
Eu tô morrendo de saudade, tô morrendo de saudade...
Do jornal lá na banca, da notícia pra ler, das garotas dos programas da TV.
Do jeitinho, do improviso, da bagunça geral.
Do calor humano, do fundo de quintal.
Do clima, da rima, da festa feita à toa - típica mania de levar tudo na boa - do contato, do mato, do cheiro e da cor.
E do nosso jeito de fazer amor.

Agora eu sou poeta, vendo o homem a caminhar:
o lar do passarinho é o ninho, e não o ar.
E eu voltei. E eu passei um tempo bem, depois do meu retorno.
Eu e minha gente, coração mais quente, refeição no forno.
Água no feijão, tô na área, bichinho.
Se me derrubar... eu não tô mais sozinho.
Tô de volta sim senhor.
Sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor.
Mas o amor é cego.
Devo admitir, devo e não nego, que aos poucos fui caindo na real, vendo como o Brasa tava em brasa, tava mal.
Vendo a minha terra assim em guerra, o meu país... não dá, não dá pra ser feliz.
E bate uma revolta, e bate uma deprê.
E bate a frustação, e bate o coração pra não morrer.
Mas bate assim cabreiro.
Bate no escuro, sem esperança no futuro, bate o desespero.
Bate inseguro, no terceiro mundo, se for, com saudade do primeiro.
Os velhos, os filhos, os manos - ninguém aqui em casa tem direito a fazer planos.
Eu forcei alguns sorrisos e lágrimas risonhas.
Passei um tempo mal, morrendo de vergonha.
Eu tô morrendo de vergonha, tô morrendo de vergonha.
Eu tô morrendo de vergonha, tô morrendo de vergonha...
Da beleza poluída, da favela iluminada, da falta de comida pra quem não tem nada.
Da postura, da usura, da tortura diária.
Da cela especial, da estrutura carcerária.
A chacina de domingo, o rateio e o fiado, a criança ali pedindo, o coroa acorrentado.
Eu tô morrendo de vergonha, tô morrendo de vergonha...
Da mulata oferecida, do pagode malfeito.
Morrer na arquibancada pro meu time do peito.
O salário suado que não serve pra nada, o sorriso desdentado na rodinha de piada.
Da malandragem, da nossa milícia, da batida da PM, porrada da polícia.
Eu tô morrendo de vergonha, tô morrendo de vergonha...
Do jornal lá na banca, da notícia pra ler, das garotas de programa dos programas da TV.
Do jeitinho, do improviso, da bagunça geral, do sorriso mentiroso na campanha eleitoral.
Do clima de festa, da festa feita à toa - ridícula mania de levar tudo na boa - do contato, do mato, do cheiro da carniça.
E do nosso, jeito de fazer justiça.
Mas eu vou ficar no Brasa porque o Brasa é minha casa, casa do meu coração.
Mas eu vou ficar no Brasa porque o Brasa é minha casa e a minha casa só precisa de uma boa arrumação.
Muita água e sabão.
Ensaboa, meu irmão.
Não se suja não.
Indignação.
Manifestação.
Mais informação.
Conscientização.
Comunicação.
Com toda razão.
Participação.
No voto e na pressão.
Reivindicação.
Reformulação.
Água e sabão na nossa nação.
Água e sabão, tá na nossa mão.
Tô morrendo de paixão, tô morrendo de paixão...

Um poeta já falou, vendo o homem e seu caminho:
"o lar do passarinho é o ar, e não o ninho".
E eu voei... Eu passei um tempo fora, eu passei um tempo longe.
Não importa quanto tempo, não importa onde.
Num lugar mais frio, ou mais quente de repente, onde a gente é esquisita, um lugar diferente.
Outra língua, outra cultura, outra moeda.
É, vida dura mas eu sou duro na queda.
Se me derrubar... eu me levanto, e fui aos trancos e barrancos, trampo atrás de trampo, trabalhando pra pagar a pensão e superar a tensão do pesadelo da imigração.
Clandestino, imigrante, maltrapilho.
Mais um subdesenvolvido que escolheu o exílio, procurando a sua chance de fazer algum dinheiro, no primeiro mundo com saudade do terceiro.
Família, amigos, meus velhos, meu mano - o meu pequeno mundo em segundo plano.
Eu forcei alguns sorrisos e algumas amizades.
Passei um tempo mal, morrendo de saudade.
Eu tô morrendo de saudade, tô morrendo de saudade.
Eu tô morrendo de saudade, tô morrendo de saudade...
Da beleza poluída, da favela iluminada, do tempero da comida, do som da batucada.
Da cultura, da mistura, da estrutura precária.
Da farofa, do pãozinho e da loucura diária.
Do churrasco de domingo, o rateio e o fiado, a criança ali dormindo, o coroa aposentado.
Eu tô morrendo de saudade, tô morrendo de saudade...
Da mulata oferecida, do pagode malfeito, de torcer na arquibancada pro meu time do peito.
A pelada sagrada com a rapaziada, o sorriso desdentado na rodinha de piada.
Da malandragem, da nossa malícia, da batida de limão, da gelada que delícia!
Eu tô morrendo de saudade, tô morrendo de saudade...
Do jornal lá na banca, da notícia pra ler, das garotas dos programas da TV.
Do jeitinho, do improviso, da bagunça geral.
Do calor humano, do fundo de quintal.
Do clima, da rima, da festa feita à toa - típica mania de levar tudo na boa - do contato, do mato, do cheiro e da cor.
E do nosso jeito de fazer amor.

Agora eu sou poeta, vendo o homem a caminhar:
o lar do passarinho é o ninho, e não o ar.
E eu voltei. E eu passei um tempo bem, depois do meu retorno.
Eu e minha gente, coração mais quente, refeição no forno.
Água no feijão, tô na área, bichinho.
Se me derrubar... eu não tô mais sozinho.
Tô de volta sim senhor.
Sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor.
Mas o amor é cego.
Devo admitir, devo e não nego, que aos poucos fui caindo na real, vendo como o Brasa tava em brasa, tava mal.
Vendo a minha terra assim em guerra, o meu país... não dá, não dá pra ser feliz.
E bate uma revolta, e bate uma deprê.
E bate a frustação, e bate o coração pra não morrer.
Mas bate assim cabreiro.
Bate no escuro, sem esperança no futuro, bate o desespero.
Bate inseguro, no terceiro mundo, se for, com saudade do primeiro.
Os velhos, os filhos, os manos - ninguém aqui em casa tem direito a fazer planos.
Eu forcei alguns sorrisos e lágrimas risonhas.
Passei um tempo mal, morrendo de vergonha.
Eu tô morrendo de vergonha, tô morrendo de vergonha.
Eu tô morrendo de vergonha, tô morrendo de vergonha...
Da beleza poluída, da favela iluminada, da falta de comida pra quem não tem nada.
Da postura, da usura, da tortura diária.
Da cela especial, da estrutura carcerária.
A chacina de domingo, o rateio e o fiado, a criança ali pedindo, o coroa acorrentado.
Eu tô morrendo de vergonha, tô morrendo de vergonha...
Da mulata oferecida, do pagode malfeito.
Morrer na arquibancada pro meu time do peito.
O salário suado que não serve pra nada, o sorriso desdentado na rodinha de piada.
Da malandragem, da nossa milícia, da batida da PM, porrada da polícia.
Eu tô morrendo de vergonha, tô morrendo de vergonha...
Do jornal lá na banca, da notícia pra ler, das garotas de programa dos programas da TV.
Do jeitinho, do improviso, da bagunça geral, do sorriso mentiroso na campanha eleitoral.
Do clima de festa, da festa feita à toa - ridícula mania de levar tudo na boa - do contato, do mato, do cheiro da carniça.
E do nosso, jeito de fazer justiça.
Mas eu vou ficar no Brasa porque o Brasa é minha casa, casa do meu coração.
Mas eu vou ficar no Brasa porque o Brasa é minha casa e a minha casa só precisa de uma boa arrumação.
Muita água e sabão.
Ensaboa, meu irmão.
Não se suja não.
Indignação.
Manifestação.
Mais informação.
Conscientização.
Comunicação.
Com toda razão.
Participação.
No voto e na pressão.
Reivindicação.
Reformulação.
Água e sabão na nossa nação.
Água e sabão, tá na nossa mão.
Tô morrendo de paixão, tô morrendo de paixão...


sábado, 16 de janeiro de 2010


Iniciamos em 2009 um estudo muito interessante: ECONOVIDA.

Através de Teorias Econômicas podemos explicar a busca sem fim do ser humano pela felicidade. Espero que esse grupo de estudo retome suas atividades em 2010. Esse ano a Santa Cruz vai ter o registro de um ano muito ativo com os futuros economistas!

Abaixo o artigo publicado na Gazeta do Povo em 03/04/2009 pelo meu querido professor e amigo Dr. Hugo Eduardo Meza Pinto, diretor da minha faculdade Santa Cruz.


Econovida

Muita gente tem aversão quando ouve falar de economia ou de economistas. Principalmente as pessoas que acreditam que a economia está ligada à crise ou ao desequilíbrio. Há uma piada que diz que a primeira profissão no mundo foi a do economista porque no início tudo era um caos. Embora essa tirada seja engraçada, esconde um preconceito muito comum. Afinal, é melhor dizer que determinada ciência ou conhecimento é difícil ou incompreensível do que tentar entendê-la.

Assim, a economia vai se tornando uma ciência elitista dominada por poucos. Já viram como tem tanto ex “alguma coisa” dando opiniões sobre a economia? Poderíamos perguntar para essas pessoas por que nos seus mandatos eles não fizeram nada daquilo do que estão propondo agora. Se houver resposta (aliás, nós, economistas, sempre temos resposta para tudo) seria do tipo: “os tempos são outros”, “a realidade mudou” etc. Nada disso justifica o fato de que nesse caso é “melhor fazer o que se fala e não fazer o que já se fez”.

Outro problema que justifica a aversão à economia é o uso do economês. Entendido como língua que somente os economistas entendem e falam, esse dialeto é usado e abusado para explicar desde coisas complexas, como a crise financeira, até o modo de proceder para realizar uma simples aplicação na poupança. Desconfio que nós, economistas, falamos economês para tentar mostrar aos leigos que somos mais inteligentes ou que dominamos o assunto. O resultado desse vício é o aumento da aversão pela economia e pelos economistas. Como mudar isso?

Em 2004 o economista americano Steven Levitt e o jornalista, também americano, Stephen J. Dubner se juntaram para lançar o livro Freakonomics – o lado oculto e inesperado de tudo que nos afeta. Com uma linguagem acessível, sem chegar a ser simplista, os autores abordaram assuntos da vida das pessoas comuns e os ligaram à economia. Um das perguntas que fizeram e responderam foi: o que mata mais crianças nos EUA: ter uma arma em casa ou uma piscina? Ter uma piscina é a resposta. Mas não se chegou com base em achismos ou palpites e sim a partir da análise de dados e indicadores de mortalidade de crianças americanas por acidente nas suas próprias casas. O livro foi um marco para mostrar às pessoas comuns que a economia, se bem usada, pode explicar desde situações do dia-a-dia a casos complexos. Depois desse livro surgiria a área da economia destinada a entender de forma simples e clara a vida das pessoas e seu relacionamento com o meio que as envolve. Essa área foi batizada como economia empírica. Atualmente, existe uma ampla literatura sobre o tema – felizmente para a imagem de nós, economistas chatos.

A economia, como toda ciência, nos permite circular entre a abstração teórica e a realidade aplicada, é só fazer o esforço de enquadrar e focar a análise. Assim como o fizeram os gênios Albert Einstein (físico), Louis Pasteur (químico), Stephen Hawking (físico), dentre outros, é possível usar a teoria para explicar fatos concretos de forma direta e simples sem chegar a ser confuso e complexo demais. Esse esforço tem de ser realizado por todos nós.

A economia pode servir também para explicar coisas singelas e, ao mesmo tempo, importantes como, por exemplo, a vida.

No século XVIII, uns economistas identificados como clássicos, disseram que um dos objetivos do ser humano era maximizar o seu bem-estar; mas para chegar a esse estágio, todos nós teríamos de realizar escolhas, já que nossos desejos sempre seriam ilimitados ao contrário dos recursos que, sim, seriam limitados. O tipo de escolhas, portanto, seria vital para maximizar o bem-estar procurado, seja individual ou coletivo. Esses economistas também nos ensinaram que há uma contradição entre o lazer e o trabalho. Na medida em que trabalharmos mais, nos sobrará menos tempo para o lazer. Se optarmos pelo inverso, quanto menos trabalho, mais tempo para o lazer teremos. Porém, com menos dinheiro para poder desfrutar disso. Nesse sentido, a procura pela felicidade e o bem-estar seria um árduo e incansável labor de escolhas diárias. Essas escolhas não precisam ser eminentemente racionais ou irracionais, simplesmente devem procurar nossa felicidade.

Como cada um de nós possui um modo particular de ver a felicidade, cabe a cada um de nós procurá-la da nossa forma. No século XIX, o sociólogo Karl Marx contribuiu sobremaneira com a procura do entendimento da sociedade identificando o homem como um ser social histórico com capacidade de trabalhar e desenvolver a produtividade do trabalho. Esse fato possibilitaria o progresso de sua emancipação da escassez da natureza, o que proporcionaria o desenvolvimento das potencialidades humanas. Mas, para Marx, essa procura pela felicidade estaria sempre caracterizada pela luta entre trabalhadores e os donos do poder e do capital. Já no início do século XX, o economista John Maynard Keynes entendia que o meio sempre tenderia ao desequilíbrio, ou seja, para encontrar o bem-estar seriam necessárias forças externas, já que o simples fato de realizar boas escolhas não garantiria o equilíbrio. Obviamente, os conceitos acima citados tiveram um forte cunho econômico, mas, em um esforço mais amplo, podemos utilizá-los para tratar da vida.

Longe de ser enfadonha, a economia nos ensina de qualquer maneira, seja de forma abstrata ou aplicada, a interpretar o que todos nós temos de mais precioso: nossas vidas.


Hugo Eduardo Meza Pinto é professor e coordenador do curso de Ciências Econômicas das Faculdades Integradas Santa Cruz de Curitiba.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Sou fã dela!!!

Shakira é eleita uma das pessoas mais importantes de 2010 por revista

'The Economist' deu o título à cantora por sua luta contra a pobreza

Do EGO, no Rio


Ampliar FotoReuters/Agência

Shakira: um das "mais" de 2010

O nome de Shakira não é exatamente um dos mais badalados em uma revista sobre economia, certo? Errado!

A cantora acaba de ser eleita uma das pessoas mais importantes de 2010 pela "The Economist" por seu trabalho contra a pobreza e a favor da educação.

"É uma grande honra, fiquei um pouco surpresa e orgulhosa de me ver ao lado de pessaos como o presidente Obama. É uma coisa que jamais imaginei viver", disse Shakira sobre a eleição.

O Fim da Incompetência - Stephen Kanitz

Casar com a filha do dono da empresa, arrumar emprego público, ter padrinho político ou obedecer piamente às ordens do chefe eram, em linhas gerais, os caminhos para o sucesso no Brasil. QI era sinônimo de "quem indica".

Ter mestrado no exterior, falar cinco idiomas, desenvolver nova tecnologia, caminhos certos para o sucesso no Primeiro Mundo, em nada adiantavam. As empresas brasileiras mamando nas tetas do governo, com créditos subsidiados, numa economia protegida, eram obviamente super-rentáveis, mesmo sem muita sofisticação administrativa. Até um perfeito imbecil tocava uma empresa brasileira naquelas condições, fato que irritava sobremaneira a esquerda e os acadêmicos, que na época dirigiam a economia. Está aí uma das razões menos percebidas da onda de estatização a que assistimos no Brasil.

Contratar pessoas competentes, além de não ser necessário, era desperdício de dinheiro. Num país em que se vendiam carroças a preço de carro importado, engenheiros especializados em airbags morriam de fome. Competência num ambiente daqueles não tinha razão para ser valorizada. Os jovens naquela época não viam necessidade de adquirir conhecimentos, só precisavam passar de ano. Alunos desmotivados geraram professores desmotivados, instalando um perverso círculo vicioso que tomou conta das nossas escolas.

Tudo isso, felizmente, já está mudando. Empresários incompetentes estão quebrando ou vendendo o que sobrou de suas empresas para multinacionais. Por muitos anos, quem no Brasil tivesse um olho era rei. Daqui para a frente, serão necessários dois olhos, e bem abertos. Sai o sábio e erudito sobre o passado e entra o perspicaz previsor do futuro. Sai o improvisador e o esperto, entra o conhecedor do assunto.

A regra básica daqui para a frente é a competência. Competência
profissional, experiência prática e não teórica, habilidades de todos os tipos. De agora em diante, seu sucesso será garantido não por quem o conhece, mas por quem confia em você. Estamos entrando numa nova era no Brasil, a era da meritocracia. Aqueles bônus milionários que um famoso banco de São Paulo vive distribuindo não são para os filhos do dono, mas para os funcionários que demonstraram mérito.

Felizmente, para os jovens que querem subir na vida, o mérito será remunerado, e não desprezado. Já se foi a época em que o melhor aluno da classe era ridicularizado e chamado de CDF. Se seu filho de classe média não está levando o 1º e o 2º grau a sério, ele será rudemente surpreendido pelos filhos de classes mais pobres, que estão estudando como nunca. As classes de baixa renda foram as primeiras a perceber que a era do status quo acabou. Hoje, até filho de rico precisa estudar, e muito.

Vinte anos atrás, eram poucas as empresas brasileiras que tinham programas de recrutamento nas faculdades. Hoje, as empresas possuem ativos programas de recrutamento nas faculdades, não somente aqui, mas também no exterior. Os 200 brasileiros que estão atualmente cursando mestrado em administração lá fora estão sendo disputados a peso de ouro.

Infelizmente, os milhares de jovens competentes de gerações passadas acabaram não desenvolvendo e tiveram seu talento tolhido pelas circunstâncias. Talvez eles não tenham mais pique para desfrutar essa nova era, e na minha opinião essa é a razão da profunda insatisfação atual da velha classe média. Mas, os jovens de hoje, especialmente aqueles que desenvolveram um talento, os estudiosos e competentes, poderão finalmente dormir tranqüilos. Não terão mais de casar com a filha do dono, arrumar um padrinho, aceitar desaforo de um patrão imbecil.

O talento voltou a ser valorizado e remunerado no Brasil como é mundo afora. Talvez ainda mais assustador é reconhecer que o Brasil não será mais dividido entre ricos e pobres, mas sim entre competentes e incompetentes. Os incompetentes que se cuidem.

Publicado na Revista Veja edição 1536 ano 31 nº 9 de 4 de março de 1998

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Eletricidade sem fio começa a sair do papel


    Gustavo Brigatto, de Las Vegas
    13/01/2010

Daniel Acker/Bloomberg
Foto Destaque
Paul Otellini, executivo-chefe da Intel: pesquisas para aumentar o alcance de sistemas que dispensam cabos elétricos

Quem nunca passou pelo inconveniente de precisar usar um equipamento eletrônico e não poder porque a bateria acabou e o carregador não está à mão, ou não existe nenhuma tomada por perto? Não seria ótimo se fosse possível dispensar os fios na hora de ligar o aparelho ou mantê-lo conectado à rede elétrica?

Se você acha que a ideia é coisa de filme de ficção científica, saiba que a tecnologia de eletricidade sem fio existe e, apesar de incipiente, está avançando. Hoje já é possível recarregar o celular, o iPod e outros equipamentos eletrônicos sem ter de ligá-los à tomada ou ao computador. Transformar a bancada da cozinha ou a mesa do escritório em uma grande tomada, à qual bastará sobrepor um dispositivo eletrônico - um liquidificador ou uma cafeteira, por exemplo - é só uma questão de tempo.

A padronização do sistema de eletricidade sem fio, um passo essencial para sua adoção em larga escala, está em curso por meio do Wireless Power Consortium, que reúne 21 empresas. Entre os integrantes da iniciativa estão Research In Motion (RIM), a fabricante do celular BlackBerry, e a Energizer, dona das pilhas de mesmo nome. Outras companhias, como Texas Instruments, Intel e RCA pesquisam meios para tonar esses cenários em realidade.

As companhias americanas Pure Energy e Powermat já vendem dispositivos que ainda não dispensam totalmente os fios, mas indicam essa tendência. Os produtos estão disponíveis em redes de varejo nos Estados Unidos e na Europa a preços que variam entre US$ 29,99 e US$ 99,99, dependendo do tipo e do modelo de aparelho que será carregado.

Em linhas gerais, trata-se de uma espécie de adaptador que é colocado na parte externa de um celular ou iPod, por exemplo. Esse plug permite que os aparelhos sejam recarregados quando colocados em cima de uma base que vem junto com o kit. Essa base precisa estar conectada à energia elétrica.

Para dar o passo seguinte e eliminar o adaptador, a Pure Energy e a Powermat vêm trabalhando com os fabricantes de eletrônicos para embutir a tecnologia nas baterias ou dentro dos dispositivos. Em setembro do ano passado, a Dell lançou o notebook Latitude Z, que vem com uma base para recarga sem fio. O modelo custa entre US$ 2 mil e US$ 2,4 mil no site da empresa nos EUA.

Segundo Kevin Kruse, vice-presidente global de vendas da Powermat, a empresa já tem acordo com a RIM, e conversa com outros fabricantes para que eles também integrem a eletricidade sem fio a seus produtos. O Brasil está nos planos da companhia, diz o executivo, sem adiantar os detalhes da operação.

O estágio considerado ideal, no entanto, é permitir que a transmissão seja feita inteiramente pelo ar, sem a necessidade de adaptadores ou bases de contato. Várias companhias estão investindo nesse tipo de pesquisa. Em 2008, a Intel apresentou um protótipo que fez uma lâmpada de 60 watts acender a uma distância de alguns metros da fonte de energia. Em sua palestra na Consumer Electronics Show (CES), realizada em Las Vegas na semana passada, o executivo-chefe da companhia, Paul Otellini, afirmou que as pesquisas prosseguem para ampliar a distância.

Ainda na CES, a RCA - mais conhecida por seus sistemas de áudio - apresentou um produto sob o mesmo conceito, com a diferença de que a energia não vem da rede elétrica, e sim do sinal emitido pelos pontos de acesso à internet sem fio (WiFi).

Batizada de Airnergy, a criação da RCA funciona como uma bateria externa que pode ser conectada a diversos dispositivos. A previsão é de que o produto chegue ao mercado no meio do ano, a US$ 40.

Ainda no primeiro trimestre, outro anúncio pode movimentar o mercado. A fabricante de chips Texas Instruments planeja lançar um kit de desenvolvimento que permitirá a pessoas e empresas de todo o mundo criar produtos que dispensam os fios na conexão à rede elétrica. O kit custará US$ 295. No estande da empresa na CES, chamava a atenção um liquidificador em cima de uma bancada. Sem nenhum fio, o aparelho parecia mais uma peça de demonstração. Bastava apertar qualquer botão, no entanto, para o equipamento entrar em funcionamento. O aparelho podia ser deslocado para qualquer posição dentro de um raio de um metro quadrado, sem parar de funcionar.

A corrida pela eletricidade sem fio é estimulada pela disseminação dos aparelhos portáteis, que tem obrigado empresas de vários setores a criar baterias com autonomia cada vez maior. O princípio que norteia a tecnologia, porém, é muito mais antigo. No século XIX, o engenheiro elétrico Nicola Tesla já fazia demonstrações primitivas relacionadas à eletricidade sem fio. Apesar do esforço, as pesquisas acabaram abandonadas porque seu desenvolvimento foi considerado caro demais. Séculos e pesquisas depois, o conceito começa a sair do papel.

O repórter viajou a convite da Intel

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Comece o ano bem! Invista seu dinheiro!

Listagem dos principais tipos de investimentos do mercado financeiro

Fundos de investimento

Fundos de investimento
O seu dinheiro nas mãos de quem você confia.

Caderneta de poupança

Caderneta de poupança
Mais conservador impossível.

CDB e RDB

CDB e RDB
A sua rentabilidade pré-definida e garantida pelos Bancos.

Títulos Públicos

Títulos Públicos
Seja também um credor do Governo. Se o FMI confia, porquê não confiar também?.

Clubes de Investimento

Clubes de investimento
A união faz a força.

Debêntures

Debêntures
Empreste dinheiro para as empresas financiarem seus projetos.

Ações

Ações
O céu é limite!

Derivativos

Derivativos
Proteja o seu capital contra os riscos das oscilações dos preços.

Os mandamentos dos investidores.

Axiomas

  1. A tendência é sua amiga.
  2. Compre no suporte/venda na resistência.
  3. Realize seu lucro "sempre" cedo demais.
  4. Leve o dinheiro deles, antes que eles levem o seu.
  5. Pior que ganhar pouco ou não ganhar nada, é perder.
  6. Lucro, mesmo que pequeno, não quebra ninguém.
  7. Em especulação financeira uma autópsia gera aprendizado, não lucros.
  8. Não lamente lucros virtuais.
  9. Não comemore lucros virtuais.
  10. Sucesso é hábito, fracasso também. Habitue-se a ganhar sempre.
  11. Disciplina: seja fiel à sua estratégia.
  12. Ousadia: arrisque-se dentro de sua estratégia.
  13. Humildade: liquide imediatamente uma posição perdedora.
  14. Stop: fere a vaidade e preserva o bolso.
  15. Use stop de entrada e stop de proteção de lucros.
  16. O melhor stop é o que não precisa ser acionado.
  17. Olhe para o gráfico com olhos de criança.
  18. Mantenha as coisas simples.
  19. Descubra à noite no noticiário o que o gráfico lhe mostrou durante o dia.
  20. Lugar de torcedor é na arquibancada, seja um especulador.
  21. No mercado o mais importante não é participar, é ganhar.
  22. Aprenda a operar em mercados de alta (compra) e baixa (venda).
  23. Não jogue, especule.
  24. Viciados em mercado morrem rapidamente de overdose.
  25. Após uma seqüência de erros, pare e ajuste o foco.
  26. O mercado jamais estará contra você, mas você poderá estar contra si mesmo.
  27. Sorte é o encontro mágico entre a competência e a oportunidade.
  28. Encare a perda com serenidade.
  29. Administre os lucros com discrição.
  30. O que está ruim, pode ficar ainda pior.
  31. Acertar o fiofó da mosca é uma lenda, ele não existe.
  32. Ao liquidar uma posição, jamais fique imaginando o quanto ela ainda poderia lhe render.
  33. Mais importante que ter muito ou pouco dinheiro é ter uma estratégia que funcione.
  34. Não queira se tornar milionário da noite para o dia, mas queira se tornar milionário dia após dia.
  35. Ao liquidar uma posição, tome do vendedor e/ou enfie no comprador.
  36. Uma tendência não retorna para mendigar centavos.
  37. Se não souber o que fazer, não faça nada.
  38. O mercado será cruel ou generoso com você tanto quanto sua própria disciplina permitir.
  39. O medo de perder, fará com que você perca ainda mais.
  40. A esperança de ganhar mais, fará com que você ganhe menos.
  41. Jamais especule usando um Achômetro ou o Teorema de Chutágoras.
  42. O mercado se movimenta em três direções: para cima, para baixo ou de lado. Saiba como operar em cada um destes movimentos.
  43. Somente entre no mercado tendo bem definida uma porta e uma janela para sair.
  44. Em especulação o lucro é como um picolé ao sol, você chupa ou ele derrete em sua mão.
  45. No mercado, o otimista perde muito e o pessimista ganha pouco. Seja realista.
  46. Especular é simples, mas não é fácil.
  47. Às vezes as coisas são tão simples que você as negligencia.
  48. Ao especular é preciso agir rápido ou ficar de fora.
  49. Entre no mercado somente quando tiver certeza de que as condições são favoráveis à sua operação.
  50. Ficar furioso com o mercado é pura tolice.
  51. No mercado o importante não é ser altista (touro) ou baixista (urso). O importante e estar do lado certo.
  52. Você precisa confiar em si mesmo e em suas análises se quiser ser um especulador de sucesso.
  53. Dê ouvidos aos “especialistas” e você estará falido.
  54. Especulação é um negócio árduo que exige persistência.
  55. Só existe uma maneira de uma pessoa se convencer definitivamente de que está errada. Deixe-a perder dinheiro.
  56. Quando você descobre o que não deve ser feito com o objetivo de não perder dinheiro, você começa a aprender o que fazer a fim de ganhar dinheiro.
  57. Uma das coisas mais úteis que alguém pode aprender, é desistir de agarrar o último ou o primeiro centavo.
  58. Enxergue não só as árvores, mas toda a floresta.
  59. Um cliente que ganha dinheiro é um ativo para qualquer corretora.
  60. Para ser um vencedor no mercado você não pode ser meramente um estudioso, tem que ser um estudioso e um especulador.
  61. Mais importante que os preços é o timing.
  62. Todo erro no mercado atinge dois pontos delicados: sua carteira e sua auto estima.
  63. Quando você está na ponta certa no mercado, duas forças trabalharão a seu favor: o noticiário e todos os que estão posicionados na ponta errada.
  64. Os principais inimigos de um especulador estão em sua própria mente: medo e esperança, pânico e euforia.
  65. Um grande número de desastres de especuladores brilhantes pode ser atribuído diretamente à presunção.
  66. Esteja convencido de que se alguma coisa está errada, está errada contigo e não com o mercado.
  67. A manipulação é a principal desculpa usada para justificar as perdas de especuladores despreparados.
  68. Não se iluda com altas manipuladas, quedas sem volume, baixas para "aliviar" o mercado, altas sem fundamento etc. Alta é pra comprar e baixa pra vender, simples assim.
  69. Aqueles que vivem à procura de palpites, na realidade não estão buscando bons palpites, mas qualquer palpite.
  70. Você pode transmitir conhecimento, isto é, sua própria coleção de fatos arquivados na memória, mas não a sua experiência.
  71. Você pode saber o que fazer e mesmo assim perder dinheiro, se não fizer rápido o suficiente.
  72. O mercado tem razões que a própria razão desconhece.
  73. Se você acredita que pode ou que não pode, de qualquer maneira você tem razão.

domingo, 10 de janeiro de 2010

"Deprimido: a mais pura verdade!" Mensagem do dia (enviada por um amigo)

Não estás deprimido, estás distraído.
Distraído em relação à vida que te preenche, distraído em relação à vida que te rodeia, golfinhos, bosques, mares, montanhas, rios.
Não caias como caiu teu irmão que sofre por um único ser humano, quando existem cinco mil e seiscentos milhões no mundo. Além de tudo, não é assim tão ruim viver só. Eu fico bem, decidindo a cada instante o que desejo fazer, e graças à solidão conheço-me. O que é fundamental para viver.
Não faças o que fez teu pai, que se sente velho porque tem setenta anos, e esquece que Moisés comandou o Êxodo aos oitenta e Rubinstein interpretava Chopin com uma maestria sem igual aos noventa, para citar apenas dois casos conhecidos.

Não estás deprimido, estás distraído.
Por isso acreditas que perdeste algo, o que é impossível, porque tudo te foi dado. Não fizeste um só cabelo de tua cabeça, portanto não és dono de coisa alguma. Além disso, a vida não te tira coisas: te liberta de coisas, alivia-te para que possas voar mais alto, para que alcances a plenitude.
Do útero ao túmulo, vivemos numa escola; por isso, o que chamas de problemas são apenas lições. Não perdeste coisa alguma: aquele que morre apenas está adiantado em relação a nós, porque todos vamos na mesma direção.
E não esqueças, que o melhor dele, o amor, continua vivo em teu coração.
Não existe a morte, apenas a mudança.

E do outro lado te esperam pessoas maravilhosas: Gandhi, o Arcanjo Miguel, Whitman, São Agostinho, Madre Teresa, teu avô e minha mãe, que acreditava que a pobreza está mais próxima do amor, porque o dinheiro nos distrai com coisas demais, e nos machuca, porque nos torna desconfiados.
Faz apenas o que amas e serás feliz. Aquele que faz o que ama, está benditamente condenado ao sucesso, que chegará quando for a hora, porque o que deve ser será, e chegará de forma natural.
Não faças coisa alguma por obrigação ou por compromisso, apenas por amor.
Então terás plenitude, e nessa plenitude tudo é possível sem esforço, porque és movido pela força natural da vida. A mesma que me ergueu quando caiu o avião que levava minha mulher e minha filha;
a mesma que me manteve vivo quando os médicos me deram três ou quatro meses de vida.
Deus te tornou responsável por um ser humano, que és tu. Deves trazer felicidade e liberdade para ti mesmo.
E só então poderás compartilhar a vida verdadeira com todos os outros.
Lembra-te: "Amarás ao próximo como a ti mesmo".

Reconcilia-te contigo, coloca-te frente ao espelho e pensa que esta criatura que vês, é uma obra de Deus, e decide neste exato momento ser feliz, porque a felicidade é uma aquisição.
Aliás, a felicidade não é um direito, mas um dever; porque se não fores feliz, estarás levando amargura para todos os teus vizinhos.
Um único homem que não possuiu talento ou valor para viver, mandou matar seis milhões de judeus, seus irmãos.
Existem tantas coisas para experimentar, e a nossa passagem pela terra é tão curta, que sofrer é uma perda de tempo.
Podemos experimentar a neve no inverno e as flores na primavera, o chocolate de Perusa, a baguette francesa, os tacos mexicanos, o vinho chileno, os mares e os rios, o futebol dos brasileiros, As Mil e Uma Noites, a Divina Comédia, Quixote, Pedro Páramo, os boleros de Manzanero e as poesias de Whitman; a música de Mahler, Mozart, Chopin, Beethoven; as pinturas de Caravaggio, Rembrandt, Velázquez, Picasso e Tamayo, entre tantas maravilhas.

E se estás com câncer ou AIDS, podem acontecer duas coisas, e ambas são positivas:
se a doença ganha, te liberta do corpo que é cheio de processos (tenho fome, tenho frio, tenho sono, tenho vontades, tenho razão, tenho dúvidas)
Se tu vences, serás mais humilde, mais agradecido... portanto, facilmente feliz, livre do enorme peso da culpa, da responsabilidade e da vaidade,
disposto a viver cada instante profundamente, como deve ser.

Não estás deprimido, estás desocupado.
Ajuda a criança que precisa de ti, essa criança que será sócia do teu filho. Ajuda os velhos e os jovens te ajudarão quando for tua vez.
Aliás, o serviço prestado é uma forma segura de ser feliz, como é gostar da natureza e cuidar dela para aqueles que virão.

Dá sem medida, e receberás sem medida.
Ama até que te tornes o ser amado; mais ainda converte-te no próprio Amor.
E não te deixes enganar por alguns homicidas e suicidas.
O bem é maioria, mas não se percebe porque é silencioso.
Uma bomba faz mais barulho que uma caricia, porém, para cada bomba que destrói há milhões de carícias que alimentam a vida.

(Facundo cabral)

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

O que o brasileiro mais buscou no Google em 2009?

Apesar do ano ter sido marcado por diversas notícias ruins, entre as principais os escândalos políticos, gripe suína, crise financeira mundial, etc; os brasileiros mantiveram o seu bom humor costumeiro buscando na rede tudo que é ligado ao entretenimento, diversão e a nova tendência: redes sociais.


Mas entre os termos buscados podemos notar que o país começa a amadurecer a idéia de uma rede também relacionada com o comércio eletrônico e serviços bancários.

A tão propalada inclusão digital ainda não aconteceu, aliás, aconteceu somente onde há interesse politico, e a Internet é parte do cotidiano de somente 1/3 da população, sendo que metade deste percentual ainda acessa a rede do trabalho. Ainda assim este número permite analisar que o brasileiro busca na plataforma assuntos de interesses individuais ao mesmo tempo em que se ocupam dos grandes temas.

Abaixo você pode analisar o que os Brasileiros mais buscaram no Google em 2009. (Fonte: Google Zeitgeist.)

Emergentes
  1. twitter
  2. enem 2009
  3. controlar
  4. lady gaga
  5. emprega sp
  6. BBB9
  7. youtube videos
  8. concursos 2009
  9. lua nova
  10. vagalume ouvir musica
Esportes
  1. globo esporte
  2. jogos de futebol
  3. corinthians
  4. lancenet
  5. palmeiras
  6. flamengo
  7. gazeta esportiva
  8. sporTV
  9. esporte interativo
  10. futebol ao vivo
Entretenimento
  1. orkut
  2. youtube
  3. jogos
  4. jogos de meninas
  5. vagalume
  6. kboing
  7. habbo
  8. meebo
  9. ebuddy
  10. frases de amor


Mais Populares
  1. orkut
  2. youtube
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  6. globo
  7. uol
  8. tradutor
  9. jogos
  10. msn
Personalidades mais buscadas
  1. michael jackson
  2. sandrinha
  3. barbie
  4. ana maria braga
  5. joao bidu
  6. victor e leo
  7. robert pattinson
  8. mulher melancia
  9. marcelinha
  10. lady gaga
Google Maps mais buscados
  1. campinas
  2. sao paulo
  3. santa maria
  4. belo horizonte
  5. curitiba
  6. cuiaba
  7. porto alegre
  8. joinville
  9. brasilia
  10. vitória