sábado, 1 de agosto de 2009

Mensagem aos Jovens Economistas
Por Marcus Eduardo de Oliveira*

Em “Princípios de Economia”, Alfred Marshall (1842-1924) afirma que a Economia “é um estudo dos homens tal como vivem, agem e pensam nos assuntos diários da vida”.

Gregory Mankiw diz que “Economia é um grupo de pessoas que interagem entre si”.
Das muitas definições/objetivos que o termo Economia carrega talvez a de Colin Clark (1905-1989) seja a que melhor se enquadra naquilo que entendemos ser o objetivo precípuo das ciências econômicas: “O objetivo da economia não é a produção de riqueza, mas proporcionar bem estar aos indivíduos”, nos diz C. Clark.

O certo é que desde a obra seminal de Adam Smith, (A Riqueza das Nações) as ciências econômicas vêm ganhando destaque e relevo na administração pública, guardando assim estreita sintonia com a origem do termo que remonta ao pensador grego Xenofonte (430-355 a.C) que definiu Economia pela primeira vez como “administração da casa”; nos dias de hoje, também pode ser entendido como “administração da coisa pública”.

Feitas essas primeiras incursões o fito deste artigo se põe agora a discutir junto aos jovens economistas brasileiros qual o atual e o mais preponderante papel que a economia (enquanto ciência) vem desempenhando na sociedade moderna e, em especial, em sociedades que amargam profundas e históricas desigualdades sociais, como é o típico caso brasileiro.

Quantos de nossos jovens, recém saídos das universidades, diplomados em Ciências Econômicas, se põem a perguntar: quais os desafios da profissão de economista? E agora, como economista formado, o que quero e devo fazer? Como devo agir? Quais são as inquietações reflexivas a que um economista estará exposto? Quais interrogações os cercarão?

Leia mais em: http://www.oeconomista.com.br/mensagem-aos-jovens-economistas-brasileiros/

* Marcus Eduardo de Oliveira é economista e professor universitário. Mestre pela USP em Integração da América Latina, especialista em Política Internacional e autor do livro “Conversando sobre Economia” (ed. Alínea).


Um comentário:

Anônimo disse...

Agradecimento:
Priscila.Boa noite.
Li o comentário que você fez ao meu artigo no site OEconomista. Agradeço-lhe a gentileza. Fica aqui a certeza de que um mundo melhor é possível. Que você possa levar a seus colegas economistas a seguinte mensagem: a mais perversa armadilha da alienação é acreditar que "sempre foi assim" e, portanto, "sempre será assim". Os donos do poder querem, a todo custo,que acreditemos nisso. Mas,NÃO DEVEMOS ACREDITAR NISSO, até porque somos sabedores de que a mudança virá. Como diria Bertold Brecht: "Em tempos de humanidade desumanizada, de desordem sangrenta, nada deve parecer natural, porque nada deve parecer IMPOSSÍVEL DE SER MUDADO". É nisso que devemos acreditar. Se puder, divulgue nossos artigos que estão publicados pelos sites "OEconomista" e "Artigonal".
Abraços e sucesso nos estudos sobre Economia.
Prof. Marcus Eduardo de Oliveira
São Paulo.