terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
QUEM QUER SER UM MILIONÁRIO?
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Crise em Curitiba
20/02/09 - 18h08 - Atualizado em 20/02/09 - 18h45
Volvo dá férias coletivas a 700 empregados em Curitiba
Outras 400 pessoas que fabricam caminhões leves já estão em férias.
Venda de caminhões caíram 24,45% em janeiro em relação a dezembro.
A Volvo foi a primeira entre as montadoras de veículos de Curitiba e região metropolitana a anunciar medidas em decorrência da crise. No dia 1º de dezembro do ano passado, 430 funcionários (250 com contratos temporários e 180 do quadro efetivo) foram demitidos.
As férias coletivas devem-se à retração do mercado. De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), em janeiro deste ano houve um decréscimo de 24,45% na venda de caminhões em comparação com dezembro de 2008. Para evitar que demissões fossem realizadas, o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba assinou um acordo com a Volvo, estabelecendo que a empresa manterá o nível médio de emprego até 31 de maio. “Mas entre nós foi acertado que não haverá demissões”, adiantou o vice-presidente do sindicato, Nelson Silva de Souza.
Pelo acordo, assinado na manhã desta sexta-feira, enquanto centenas de funcionários faziam uma manifestação em frente à empresa, a Volvo prorrogou a política de banco de horas, que venceria em junho, para dezembro de 2010. Aqueles que folgarem por conta da crise compensarão os dias parados posteriormente. Segundo Souza, se, apesar dessas medidas, a empresa ainda alegar necessidade de demissões, elas serão negociadas com o sindicato. O acordo prevê que, nesse caso, o trabalhador receberá indenização de um a quatro salários, dependendo dos anos de casa, e terá garantia por três meses do plano de saúde.
“A Volvo tem buscado todas as alternativas possíveis para garantir o nível de emprego dos trabalhadores e se adequar aos volumes atuais de produção num cenário internacional de crise econômica, que repercute no setor de transportes”, disse o diretor de Recursos Humanos e Assuntos Corporativos da Volvo, Carlos Morassutti. “Este acordo de banco de horas é um instrumento muito importante para nos adequar a este momento e traz benefícios tanto para os trabalhadores como para a Volvo”.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Como entender esse mundo?
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Novas regras do BC para o setor de consórcios
04/02/09 - 20h39 - Atualizado em 04/02/09 - 20h56
Saiba mais sobre as novas regras do BC para o setor de consórcios
Reaver dinheiro após desistir do plano deve ficar mais fácil.
Consórcio poderá ser usado para quitar financiamento bancário.
Do G1, com informações do Jornal Nacional
O Banco Central detalhou nesta quarta-feira (4) as novas regras para os consórcios, que entrarão em vigor na sexta-feira (6). As novas regras para o setor de consórcios constam da Lei nº 11.795, de 8 de outubro de 2008.
Veja o site do Jornal Nacional
As mudanças vão permitir que, após a desistência do plano, o consumidor receba seu dinheiro de volta mais rapidamente. Além disso, o escopo de serviços e bens que o consórcio poderá atender também crescerá, incluindo viagens e cirurgias plásticas, por exemplo.
Com a mudança, o dinheiro recebido pelo consórcio poderá ser usado para o pagamento de um financiamento bancário de um bem. A punição às empresas por desrespeito às novas regras também fica mais severa, de acordo com o Banco Central.
Dinheiro de volta
A promotora de vendas Edivânia Ribeiro de Jesus entrou num consórcio para comprar um carro. Depois de um ano, desistiu do plano e pediu de volta as parcelas já pagas. Mas ouviu que teria que esperar até o fim do contrato, daqui a quatro anos.
Ela entrou na Justiça na esperança de reaver o dinheiro antes desse prazo. “Eu acho que na medida que você desiste de uma coisa, você tem que receber o que pagou. Não tem que ficar esperando esse tanto de tempo”, ressalta.
Nova lei
Com a nova lei, entretanto, quem ficar nessa situação não precisará mais recorrer à Justiça.
O consorciado que desistir ou ficar inadimplente continuará participando dos sorteios e quando for contemplado terá o dinheiro de volta. Isso vale para grupos novos de consórcio. Grupos antigos terão que fazer assembléia para se adaptar à nova lei.
Quitação de financiamento
Nas novas regras divulgadas pelo Banco Central, quem tem financiamento bancário poderá quitar o débito por meio do consórcio.
Para isso, é preciso obter a carta de crédito do consórcio, por sorteio ou lance. O bem financiado tem que estar no nome do consorciado e o financiamento e o consórcio têm que ser do mesmo tipo de bem. Por exemplo: para quitar um imóvel, o consórcio tem que ser de imóvel.
A vantagem é trocar os juros bancários pela taxa de administração do consórcio, bem menor.
Serviços
As administradoras poderão ainda oferecer serviços, como viagens, cursos no exterior e tratamentos estéticos. Uma carta de crédito para cirurgia plástica, no valor de R$ 8 mil, poderia ser paga em dois anos.
A parcela, com a taxa de administração e o seguro incluídos, ficaria em torno de R$ 380. Além disso, o consorciado pode escolher o médico que preferir.
Punições
A lei também tornou as punições mais rigorosas. O BC poderá suspender a operação e até cassar a autorização de funcionamento de uma administradora em caso de dano ao consumidor. Para o Banco Central, as novas regras vão estimular a concorrência.
“Tendendo, portanto, ou contribuindo para redução de preços de maneira em geral e de custos efetivos para o consumidor”, diz Amaro Gomes, chefe do departamento de normas do sistema financeiro do BC.