domingo, 18 de janeiro de 2009

Em busca do Capitalismo Criativo

Bill Gates colocou um desafio para as corporações atuais no Fórum Econômico Mundial: aderir ao "Capitalismo Criativo", onde as empresas produziriam e lucrariam, claro, mas também colaborariam com a eliminação da pobreza no mundo.
O sistema capitalista em que vivemos aumenta cada vez mais a distância entre os pobres e os ricos, e Bill está preocupado com isso. Ele deixou a Microsoft para se dedicar a Fundação Bill & Melinda Gates, e com a doação do bilionário investidor Waren Buffet, tornou-se a maior instituição filantrópica privada do mundo. Ele está no topo, de um lado e do outro.
Com certeza, qualquer empresa que focalize a população mais pobre, terá um mercado enorme e, principalmente, ajudaria a diminuir e, quem sabe, acabar com essa pobreza que aumenta cada dia. Por exemplo, no Brasil, temos mais de 124 milhões de pessoas que vivem em classes C, D e E; essa parcela da população movimentou R$ 550 bilhões em 2007, valor maior que a da Argentina, Chile e Uruguai JUNTOS. (Fonte: Revista Época Negócios - n°20 ano 2)
Quanta oportunidades existem?? Entre nós (pessoas que vivem cercados de tecnologias e facilidades), o objetivo das empresas é criar novas necessidades. Mas para muitas pessoas há a emergência de levar as necessidades básicas, como se alimentar, vestir, dormir, aprender a ler, além da tecnologia já existente, que pra nós é algo tão natural... Tudo no intuito de melhorar o bem estar social e econômico delas. Não é algo muito difícil, basta olhar a oportunidade...
O que é difícil é mudar a mentalidade. O forma tradicional de se ganhar dinheiro ainda está muito enraizada nas corporações. Mesmo com toda essa onda de "Responsabilidade Social", muito pouco se vê as empresas que se preocupam com esse problema social.
Mas não é só das grandes empresas que eu falo. Pequenas e médias podem (e deveriam) estar mais ligadas nesse sentido, pois estão mais próximas de quem precisa e sabem das verdadeiras necessidades que a sociedade carente passa...
Mas tudo isso é a partir do momento em que você decide mudar. Nenhuma empresa vai tomar essa iniciativa se toda (ou quase toda) corporação estiver com esse objetivo. Pequenas ações sociais já produzem grande efeito na sociedade. Cada passo em direção ao fim da pobreza é valioso.
Não importa sua classe social. Importa se você está disposto a mudar, de alguma maneira a situação de milhares de pessoas que não sabem o que é se alimentar 3 vezes ao dia, tão pouco o que é ler, escrever...
Fica mais uma vez meu pedido: Seja a mudança que você quer ver no mundo! No seu bairro, na sua escola, no seu trabalho. Afinal, é de grão em grão que a galinha enche o papo... =)
Que muitos Bill Gates apareçam!
Um abraço!

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